por Ian Carlos
Mercado financeiro, a copa e suas previsões
Quando se trabalha com mercado de ações as previsões são a matéria prima. Dia após dia analistas, estatísticos e economistas traçam previsões, teorias, e desenvolvem cálculos probabilísticos para tentar determinar o futuro dos preços das ações. Outros desenvolvem robôs que seguem algoritmos… Para ter uma ideia, na bolsa estadunidense, cerca de 70% das operações realizadas não são feitas por seres humanos, mas por robôs com fórmulas matemáticas previamente programadas que avaliam se a probabilidade da ação subir é maior do que a de cair.
Na copa não poderia ser diferente… A turminha de analistas e palpiteiros deu seu pitaco. Aparentemente a coisa tá boa pro Brasil… Abaixo eu selecionei alguns dos principais meios de comunicação que divulgaram suas previsões:
1º | 2º | |
PST (NBC) | Brasil | Argentina |
Bloomberg | Brasil | Espanha |
Deutsche Bank | Brasil | Alemanha |
EA Sports | Alemanha | Brasil |
Goldman Sachs | Brasil | Argentina |
The Economist | Brasil | Espanha |
Já o Financial Time preferiu ficar em cima do muro. Divulgou ontem uma matéria alertando que esse tipo de previsão com base em estatística não costuma acertar resultados… O jornal coloca que o fator “casa” é importante, mas hoje as condições técnicas das seleções, e o nível estrutural dos estádios e gramados deixam as seleções europeias mais à vontade. Basicamente falaram que estatisticamente as estatísticas erram.
Eu como um bom integrante do mercado financeiro, fico com o mesmo palpite que tenho desde 2002: Alemanha-joga-muito. E você?
Esses robôs inocentes não sabem de nada!
Ian Carlos é assessor de investimentos. Gosta de UFC e Nickelodeon. Escreve a coluna Mercadão para o Clip13 toda quarta.